– Uma hora a ignorância acaba.
– Duas horas.
Como peça de design, o orelhão é absoluto, conciso e num preciosismo que escapa às insensadas e corpulentas cabines telefônicas estrangeiras.
Só não pode adaptar o desenho, ou criar variações temáticas que soam como trocadilhos de projeto. Aí, fica feio demais.
Antes dos 30, o pior que pode acontecer é o sucesso.
Quanto à ausência de idéia para batismo, acrescente “&Cia.”.
– Vou passar aí pra deixar essa porra dessa merda escrota.
Carlos Alexandre, sinalizando a entrega dos originais da multimídia.
– E aí, já acabou essa merda negra?
Carlos Alexandre, indagando sobre a finalização da multimídia.
– Porra, caralho, entrega logo essa merda!
Carlos Alexandre, ansiando pelo material.
– Vê aí essa porra dessa merda escrota.
Carlos Alexandre, requisitando a cópia final.
– Caralho.
Carlos Alexandre, agradecendo a entrega.
Quantos designers resistiriam ao impulso de conter suas aplicações de marca? É o lado paterno e materno, empurrando a cria além da conta, para o ridículo.
Quando o orçamento pede quinhentas cópias de DVD, você se imagina um mimeógrafo high tech.
Eu queria rever a Vila da Agonia, o Brejo do Esqueleto, a Serra do Impossível e o Pixulé – fora os robôs.
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