31/05

Antiquado é ser revoltado.

30/05

A lógica perversa da dieta:

– Você tem que deixar de comer muito feijão com arroz para ficar igual a ele.

O que menos há no Banco, são bancos.
O que o banco mais precisa, são bancos.

Como é que o batismo de um fornecedor aeronáutico pode quicar?

O importante é que a nossa digressão sobreviva.

Do minuto de silêncio ao hino nacional, nada escapa do aplauso brasileiro. Qualquer música que inclua um breve momento ou pausa, corre o risco de ser fragmentada por ruidosas palmas, quebrando todo o clima. É uma impaciência pelo final da composição, que chega a dar nervoso.

28/05

As palavras não têm culpa da redação.

27/05

O importante é que a nossa compleição sobreviva.

25/05

Descongelando à força a geladeira do escritório:

Um vaso sanitário esquimó.

Mestre Diego sapeca o link, e repara a semelhança com o clipe por nós produzido há um ano. De fato, curioso.

Aproveito para esclarecer:

Por sugerir duas possibilidades, através da representação de uma única pessoa, ou mesmo uma multidão, a saída escolhida em “quem?” foi a exibição indireta da banda, através da técnica ASCII, sob medida para o baixíssimo orçamento do filme.

O processo foi realizado quadro-a-quadro sobre uma matriz digital em alto contraste, com dez quadros por segundo (O “batimento” padrão é 29,97 quadros, para o NTSC), para evitar qualquer semelhança infeliz aos efeitos pré-produzidos em estações gráficas.

24/05

Evento de porte médio e qualidade ímpar, o Chivas Jazz entra em sua terceira edição carioca (em São Paulo há uma a mais, se bem lembro), trazendo um belo apanhado da produção contemporânea, para desgosto de puristas e demais entendidos – com duplo sentido – e apreço daqueles interessados em curtir a boa música.

Infelizmente não compareci aos primeiros anos, ainda no Garden Hall, mas acredito que a Marina da Glória seja feita sob medida para a proposta, com a ressalva: dada a proximidade com o aeroporto, vale começar uma hora mais tarde, evitando a interferência das decolagens.

Imagine, os banheiros são limpos, sem fila – mesmo os femininos – e de alvenaria. Não há qualquer revista constrangedora na entrada, que fica a poucos metros do estacionamento privativo. São pequenos e preciosos detalhes que fazem uma experiência agradável. A lona permite a apresentação sem impedir, contudo, a belíssima vista do centro. O frio é cool, e a garoa descortina os neons próximos. Chuvas Jazz.

Jean-Michel Pilc abriu os trabalhos na primeira noite, esbanjando técnica e lembrando Michel Camillo em sua habilidade ao piano. A releitura dos standards foi precisa e convidativa, tendo nas baquetas do virtuoso Ari Hoenig uma companhia fiel e vigorosa. Chico Freeman encerrou a noite com muita firula e um som Nuiorican, com Hilton Ruiz ao piano.

Abdullah Ibrahim puxou a segunda noite, mas sua interpretação arrastada não convenceu, tendo como agravante um problema de som que deixou o volume geral pouco audível. Era como um carro movido a gás, numa ladeira. Sem energia. O troco veio com o piano-baixista Avishai Cohen e sua banda multinacional, afinadíssima, com destaque para o trompete invocado de Diego Urcola. A noite teve sua chave de ouro.

Infelizmente não havia ingressos para as duas últimas noites. Fica para o ano que vem.

Da porta do escritório:

23/05

Penso, logo hesito.

21/05

Mesma atração, diferente percepção:

Rio de Janeiro – Konga, a mulher gorila.
Araruama – Honga, a mulher gorila.
Governador Valadares – Monga, a mulher gorila.

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