Sugestão de placa para o portão:

Cuidado com o caô.

Chamanda BBB: Quem deve ser eliminado no paredão?

A audiência.

Muito daquilo que se diria pragmático, não passa de um pensamento asmático.

Seria a verdade um conceito estéreo, transmitindo mono? Ou o contrário?

Uma freqüência para cachorro ouvir, quem sabe.

Lotario pode ser um nome ligado à história, mas convenhamos…

Dá nos nervos, gente que fala alto ou baixo demais, ou quem termina todas as frases com pequenos risos.

Dá nos nervos.

O rosto e o olhar firme da Keira Knightley. As curvas, a nuance de seus ligeiros contornos, firmes e inquietos, engancham no olhar alheio.

Querendo baixar aqui para um dedo de prosa e duas mãos de carícias…

É recorrente imaginar o quão ridículos parecemos sentados, impassíveis, dentro de um automóvel.

Observe.

Dizer-me chato só me torna mais chato.

E o/a Tsunami? Já esqueceu, né?

É.

Surge algo pior do que o preconceituoso discurso do pretenso designer: o preconceituoso discurso do pretenso tipógrafo.

Diante de minhas restrições quanto ao convívio infantil, o comentário alheio no rescaldo da opinião linear, “Tomara que você tenha um filho.”, como que um suposto castigo.

Incompreensão, a mais notável característica humana.

Passaria batido o relato de que dois dos filhos daquele vizinho de porta da minha adolescência, nos anos 80, surtaram há alguns anos e vivem hoje à base de remédio, não fosse essa a lacuna restante no elo do sombrio quinto andar.

Dos outros dois moradores, um perdeu a esposa para a mesma doença que viria a carregar o primeiro filho, pouco depois. O segundo, quase que imediatamente, suicidou-se. A terceira vizinha, dada ao espetáculo, encheu de gás o corredor social algumas vezes, buscando o fim ou a atenção alheia – ou ambos.

A esses fatos somo o período de grave depressão de minha mãe, quase à mesma época, sem que houvesse a percepção geral sobre a estranha sintonia daquele pavimento. E só agora a ficha cai.