26/10

O pior revival dos anos 80: Roberto Jefferson Starship.

Na próxima eleição municipal, a favelização voltará mais uma vez. Arrisco um chute urbanístico, dentro da perspectiva de “remoção” daquelas de pequeno e médio porte, e redimensionamento das grandes comunidades: desapropriação de áreas industriais decadentes em eixos rodo e ferroviários para a instalação – com a ajuda de batalhões de engenharia do exército –, de edifícios pré-moldados. É uma visão geral, talvez “burguesa”, talvez ignorante; mas inicial, dentro de um entendimento sério sobre a necessária revisão de ocupação da Cidade. Existe um limite para a esculhambação.

25/10

Se a urna eletrônica apresentasse como opção o NAUM, muita gente iria ignorar.

Ignorantes.

Nem a Mesbla sobrevive; mas alguns poucos ainda lembram da comemoração pelo bicentenário da Revolução Francesa, com aquela réplica da Torre Eiffel no Aterro.

Se perdi a chance de conferi-la, ganhei a saudável distância da reprodução da cena final do Retratos da Vida, com o bailarino Jorge Donn e o Bolero de Ravel. Melhor assim.

24/10

– É impressionante como há novas faculdades de design, principalmente no sul.
– Aqui, fora da capital, só em Campos.
– O Estado do Rio é um caso diferente.
– É eu sei… o Rio é sempre uma exceção nas discussões do Conselho.
– Um bom exemplo é o ato falho, “cariocas e paulistas”; quando é correto “fluminenses e paulistas” ou “cariocas e paulistanos”. É um sintoma.

23/10

E ninguém referenda o direito ao churrasco na calçada.

Êta Mulambada.

– Você, que já deu palestra em vários lugares, já notou uma galera que odeia carioca? “Eu odeio designer carioca porque eles se acham.”; “Eles são muito estrelas.”. No R, eu vi isso claramente. Não entendo o porquê dessa raiva.
– É contra alguém em especial?
– Basta ser carioca. O pessoal fala isso abertamente. Reclamaram que no R tinha muita palestra portfolio, mas o cara de São Paulo também foi por aí e ninguém comentou.
– O bom relacionamento e o mérito abrem espaço. Há distorção, também, e ausência de conteúdo em muitos casos; mas existe um aspecto de acessibilidade a esse profissional, que eu pouco vejo afora. Não tendemos à postura de concorrência voraz, interna – como já vi em colegas paulistanos –, e isso pode facilitar a disponibilidade. De toda forma, é natural que haja ressentimento daqueles pouco representados, o que não é culpa nossa. O espaço existe para uma ocupação ativa.
– Pode ser isso, sim.
– Aí, você volta ao contexto histórico, da visão do “malandro” e todos aqueles rótulos extra-oficiais, talvez perpetuados por uma dúzia de babacas; tipos comuns, que, no caso do Rio, são potencializados. Baianos, pernambucanos e outros tantos são naturalmente folgados, mas a projeção carioca assume.
– Eu fico muito revoltada.
– O destaque é sempre vulnerável.

22/10

No artigo: (…) Fernando Jarra, consultor de alimentos e bebidas

Não é possível.

Depois do pracinha, um antigo fiscal de mergulho de uma plataforma do Mar do Norte. E ainda me falam dos táxis novaiorquinos.

Alguém precisa registrar essa fauna.

Ps.: O sujeito ainda comenta que havia pego ao acaso, horas antes, um antigo superior. Só em Copacabana, realmente.

Existe alguma relação entre a alta temperatura e as britadeiras.

21/10

Em tempos de cuidado extremo com a pele, vale rir com o passado recente das velhas receitas caseiras e os bronzeadores contrabandeados pela moda, como o Rayto de Sol.

Cenoura Bronze ainda rende um filme pornô.

– Vocês receberam um ioiô da Telemar?
– Não, mas é uma boa metáfora do serviço.
– Chegou aqui, hoje… Fiquei bobo com a produção do negócio. Promoção do Dia das Crianças.
– ‘tão dando para os assinantes?
– É… Gastaram uma grana!
– Deve ser promoção chinesa, acima de um milhão de peças. O pior é imaginar um navio repleto disso.
– Deve ser esse esquema.
– Se afundar, ele volta – essa foi horrível.

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