12/02

– Isso aí não é tudo gordura, não.
– É, tenho alguns ossos.

11/02

Giselle Itié, Debora Lamm, Vanessa Lóes e Virginia Cavendish: não fossem os meus hormônios, seria impossível assistir Avassaladoras até o fim do episódio. Se alguém disser que é mal produzido de propósito, eu acredito. E parabenizo.

Ainda não descobri como lidar com alguém que me imputa uma amizade maior, pesada, a qual não posso corresponder. Restam o tempo e a distância para contornar esse complicador traiçoeiro.

10/02

Dublagem à moda.

9/02

– A gente vê homens falando de blush
Blush?
– É, ensinando como passar blush para ficar com a aparência de que tomou sol.
– Medo.
– Pra você ver o que a gente passa. Por isso que, quando eu falo que não tem pra quem quer, você tem que acreditar! E pode ficar se achando, porque o mercado tá fraaaaco.
– Qual nada… cheio de homem por aí.
– Cheio, nada! Cheio de pseudo-homens. Tudo florzinha. Se tem uma coisa que eu não suporto, é homem-florzinha. Credo.
– Suas amigas reclamam?
– Reclamam. A gente comenta sobre isso, ou dos muitos gays ou dos broncos. Impressionante.
– E eu sou o quê?
– Você é um espécime em extinção.
– Olha, Panda é a mãe.

“Se tudo der certo” é senha de cagada.

8/02

Aconteceu a terceira edição do Lingerie Bowl, promovido pela Lingerie Football League (LFL). Imagine uma seleção brasileira.

Finalmente, um esporte que se possa acompanhar.

7/02

É impressionante como acabamos coniventes com o teatro da corrupção nacional. Há gente com especial talento para a coisa – incluindo aí as justificativas –, e que nos faz pensar, mesmo em caso de amizade, o porquê de não agirmos. Viramos cúmplices, calados. Óbvio, não?

E é assim. Todo mundo tem um amigo ou conhecido que fez ou pratica algo ilícito. A gente tolera, e depois joga a culpa no Governo. É mais fácil.

UOL, 23 de janeiro:

Sacanagem com o irmão do Lars.

6/02

Terceirizar costuma ser um fascinante passeio no mundo da incompetência humana. A gente sempre espera que a empresa aprenda.

Existe um discurso velado, uma postura intelectual onde prevalece o tom blasé com relação à mídia de massa. O fulano faz de ombros, sublinha o desconhecimento como quem não dá importância, com especial intenção quando do relato de convivência em algum ambiente profícuo. Trabalhar com famosos, lembrar, comentar, e dizer que não se importa. ‘tá bom.

Bem típico.

5/02

Nas duas primeiras sessões, a mesma observação entre risos:

– Muito hormônio masculino… cuidado com a próstata.

E na última sexta-feira:

– Pouco cabelo, né?

Novamente, sorrindo:

– Qual é o seu carro? Em carro pequeno você não dá!

E mais:

– Para viajar, você não pode ir de classe econômica.

Eu pago para ser sacaneado pelo pequeno japonês.

Outra coisa chatíssima: reclamar e ser taxado “magoado”.

4/02

Deu no Ancelmo Gois:

Confira só. O Brasil tem 123.247.070 eleitores. Deles, 5.497.150 são Josés — ou 4,46% do total (sem contar nomes compostos, como Antônio José, Paulo José etc.).

Na Paraíba, o número de Zés excede. São 7,5% do total, o que faz lembrar aquela música “Como tem Zé na Paraíba”, de Catulo de Paula e Manezinho Araújo. Um versinho: “Vixe, como tem Zé/Zé de baixo, Zé de Riba/Me desconjuro com tanto Zé/Como tem Zé lá na Paraíba…”.

Folha de S. Paulo, 28 de Janeiro:

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