23/03

Biográfico.

22/03

Meus heróis morreram numa CPI.

Observar o início de cada último ciclo qüinqüenal é certeiro, em se tratando de uma avaliação pessoal da fragilidade etária. Prefiro não imaginar quais constatações me aguardam aos 35.

Eu queria muito fotografar uma faixa presa à porta do INES: PARABÉNS COMUNIDADE SURDA!

Ou então colocar uma do outro lado da rua: HEM?

21/03

São eventuais e rarefeitos os momentos verdadeiramente felizes, e no geral eu vivo uma grande tristeza há alguns anos. Os períodos desgraçadamente penosos pedem por uma companhia, o tal ombro amigo ainda sem batismo. A esperança e a melancolia persistem, como o peso.

Só agora reparei no letreiro da Contax encimando o antigo prédio-sede da Mesbla. O Passeio Público merecia mais.


– Você tem certeza de que isso vai dar certo?

Quatro impulsos de espirro que não se concretizam. Que aflição, que aflição.

20/03

Até os colegas distantes cobram-me uma namorada. Será?

A tristeza alheia incomoda? Experimente a felicidade.

Repare quantas câmeras de segurança – reais ou não – há no Bracarense. Contei nove, pelo menos.

19/03

O sujeito passa uma boa parte da noite reclamando da vida de professor e da falta de ânimo e disposição, para depois você ouvir, dos alunos, que se trata da pior aula do curso. Na dúvida, vale a maioria.

São os marginais cariocas invadindo quartéis, os padres pedófilos pelo mundo, as potências militares e as organizações internacionais atropeladas… o grande favor histórico deste século pode ser nivelar e desmistificar as instituições, abrindo espaço para algo que mereça.

O problema da humanidade é mãe: a falta e o excesso de.

Tony de Marco manda avisar:

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