30/06

Quem ganha a Copa é fabricante de televisor.

A memória imberbe agradece pela coleção do Mestre Harryhausen. Pipoca não faltará.

Ps.: O Peter Jackson poderia arriscar um remake, pelo menos do Sinbad.

Você também usa, eventualmente, o headphone desligado?

29/06

Ainda penduro um mapa múndi repleto com tachinhas, representando aquilo que eu não conheço. Haja tacha.

No ensaio do processo de emagrecimento, o acupunturista comparava a perda inicial ao peso dos objetos, que, levantados, assinalam de forma prática a importância do fundamento.

– Seu coração não está mais carregando isso!

Agora, beirando as duas dezenas, imagino a felicidade cardíaca.

É impressionante como a bela mulher muda o dia, o humor.

Menos a nossa previsibilidade.

28/06

Há um ponto de táxi na esquina das ruas Ipiranga e Paissandu, cuja média etária provavelmente passa dos 70.

É estranho pensar na extinção.

Atravessamos a era do slogan, do excesso de frases e chamadas sem compromisso.

A mesa de trabalho é um território sagrado, mas há quem sustente o desrespeito em nome da curiosidade incontida – ou infantil – como válvula de permissão, ignorando a sua presença.

Armadilha para urso, pois.

27/06

Lembrei como é a sensação das calças largas, caindo.

Quer dizer, lembrei a tempo.

– Um ser bizarro tenta passar a mão em uma conhecida, e ela grita “Seu feio!”. Como assim? Era pra ele ficar ofendido? “Seu bobo, feio, chato e cara de melão!”.
– Em um show da Fernanda Abreu há quinze anos, o Cláudio viu um sujeito, empolgado, começar “Bo-ni-ta! Bonitaaaaaaa!”.

O sexismo abraçado e muitas vezes confundido como uma consciência corporal, só pode ganhar os piores contornos sociais. Os vagões femininos são apenas um dos sintomas, e nada resolverão.

26/06

Há uma propensão a humanizar as espécies, confundindo instinto e sentimento. É por isso que eu detesto a leitura pretensiosa d’A Marcha dos Pinguins.

25/06

– Mas, por que você edita os arquivos do Blog?
– Quero atenuar alguns dos inúmeros erros que o descompromisso inicial provocou, enxugando textos e removendo o material irrelevante. Nesse caso, inclusive, eu prefiro redigir algo novo para não quebrar a numeração.
– Ah, isso é roubo…
– O livro não tem direito a edições e revisões eternas? O Blog pode ser uma obra em movimento, e não apenas um registro estático. É claro que eu procuro respeitar a linha do tempo, mas não quero deixar de usar a ferramenta que me é disponibilizada.

O “Bozo” Luis Ricardo e David Hasselhoff.

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