24/04

Foi quando minha irmã enamorou-se de um americano em passagem, lá pelo início dos 80, que travei contato pela primeira vez com a qualidade do registro sonoro. As duas fitas emprestadas pelo Michael – Lionel Ritchie e Stylistics –, guardavam uma experiência técnica inédita para aquele imberbe coração, embolorando no ato o meu acervo em cassete. Voltei a viver algo semelhante com a compra de um headphone Koss, quase virando a década.

E foi pelo descontrole infantil que provoquei no dono o esquecimento, legando ao pequeno trombadinha e proto-audiófilo o gosto pela experiência sonora, que, ao contrário da mídia e do furto, não prescreveu.

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