25/10

– Eu fico muito tempo sem sair, e qualquer programa social ganha ares de redescoberta. Ambientes cheios, música alta…
– Fica se sentindo velho.
– É legal pelos olhares, essas doces bobagens. É divertido.
– Fora a mulambada.
– Ah, sim. Tem sempre aquele pessoal com copo de cerveja na mão, e cara de “pegar mulher”.
– Isso não muda.
– Pouco antes de sairmos, uma das mulheres até comentou que estava na hora dos palhaços. Foi quando eu olhei e constatei que, realmente, só havia o pessoal “sem pescoço”, açougueiro.
– Na hora em que eu fui embora, a fila do caixa só tinha mulher. Eu até comentei com a minha namorada: “‘tá vendo? Todas as mulheres vão embora, e ficam apenas homens. Essa é a hora de sair.”
– Dali em diante, a chance de confusão aumenta exponencialmente. Eu ainda não tenho esse timing, até pela falta de prática.
– Acho que as pessoas estão saindo e voltando mais cedo no Rio.

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