21/06

Qualquer comparação como a das “novas maravilhas do mundo” é superficial e se presta à brincadeira com potencial turístico, sabemos.

Sabemos?

Se o tradicional critério histórico revela a mediocridade da estátua do Cristo, vale o conjunto que emoldura e esclarece justamente como o Rio de Janeiro proporciona às intervenções humanas – incluindo os próprios –, particularidade e vigor. Essa é a leitura que independe do pleito.

É como o site que elegeu Copacabana a “melhor praia do mundo”, e que naturalmente pede pelo todo – e não a mera beleza plástica, onde certamente passaria aquém. É a experiência, o modo como a Cidade interpenetra ousadamente em suas bases tantas vezes alteradas, “um lugar cujas particularidades jamais recomendariam o povoamento”, o tabuleiro para seis milhões de habitantes.

Tais escolhas são polêmicas, e, volto a dizer, banais. A explicação é pessoal e não jactante.

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