14/01

Com a demora da assistência técnica, eu já não sei se o valor cobrado é conserto ou resgate.

13/01

Uma dicotomia sonora resume Romero Lubambo e Vernon Reid no pequeno e tradicional palco do Mistura Fina, na útima sexta. A amálgama arrebentou tímpanos com especial destaque para a segunda metade, posto que não houve – e nunca há – ensaio no encontro binacional. Registre-se a bronca: gênios ou não, o respeito pelo ouvinte é fundamental. A brincadeira pode ser ótima sem o preparo, mas ficaria inesquecível com uma pequena passagem de som.

Em suma: belo show, banda de primeira linha – alô Arthurzinho Maia e Charles Candy – e dois solistas de tirar Pica-Pau do oco.

Volta e meia justificam a realidade brasileira pela inexistência de guerras. Mas a gente vive.

Em slow motion.

12/01

Tudo como dantes na Marquês de Abrantes: Lamas, um festa para alma.

O Governo mora no meu coração.

Aneurisma.

Detesto quando o aparelho de tevê me reflete.

Eu queria desenhar linhas férreas, ligar o caderno todo.

11/01

Peixe fresco recusa água gelada?

– Chutou o despacho?
– Errar é Umbanda.

A excessiva inclinação profissional pode resultar em queda.

O design editorial raramente encontra a excelência imediata, pela própria característica do periódico. É questão de tempo, de acompanhamento constante; e aí é que o molho desanda. Pouca gente banca os necessários ajustes de um projeto gráfico em implantação.

Mãe que parece a filha mais velha é erro de continuidade.

10/01

Não temo exagerar nos adjetivos quando o foco é Hayao Miyazaki: há dez anos, Nausicäa abriu-me um novo patamar de excelência.

Seria o bagre um tubarão-bonsai?

Para a atriz pornô, emburrada, o diretor:

– Tira essa tromba da cara.

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