28/02

– Uma hora a ignorância acaba.
– Duas horas.

26/02

Antigamente foi ontem.

Por dentro eu vivo uma guerra civil.

Como peça de design, o orelhão é absoluto, conciso e num preciosismo que escapa às insensadas e corpulentas cabines telefônicas estrangeiras.

Só não pode adaptar o desenho, ou criar variações temáticas que soam como trocadilhos de projeto. Aí, fica feio demais.

Eu quero ser uma catedral em cima de um skate.

25/02

Antes dos 30, o pior que pode acontecer é o sucesso.

Eu queria ter a voz do Márcio Seixas.

Quanto à ausência de idéia para batismo, acrescente “&Cia.”.

24/02

– Vou passar aí pra deixar essa porra dessa merda escrota.

Carlos Alexandre, sinalizando a entrega dos originais da multimídia.

– E aí, já acabou essa merda negra?

Carlos Alexandre, indagando sobre a finalização da multimídia.

– Porra, caralho, entrega logo essa merda!

Carlos Alexandre, ansiando pelo material.

– Vê aí essa porra dessa merda escrota.

Carlos Alexandre, requisitando a cópia final.

– Caralho.

Carlos Alexandre, agradecendo a entrega.

O Ariano Suassuna passa facilmente como pai do Sting.

– O mundo é justo?
– Eu acho folgado.

22/02

Homem com unha preta? É pela sujeira.

19/02

Quantos designers resistiriam ao impulso de conter suas aplicações de marca? É o lado paterno e materno, empurrando a cria além da conta, para o ridículo.

Quando o orçamento pede quinhentas cópias de DVD, você se imagina um mimeógrafo high tech.

17/02

Eu queria rever a Vila da Agonia, o Brejo do Esqueleto, a Serra do Impossível e o Pixulé – fora os robôs.

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