– Tive um sonho prá lá de estranho.
– Você não sabe nada. Sonhei que o Antônio Fagundes me chamou para fazer os efeitos especiais de uma versão brasileira de Star Wars, com a Cristiane Torloni.
– OWNED
– Aí, fiz um teste de câmera com ela e o Antônio Fagundes ficou boladaço, com medo das imagens vazarem, e alguém roubar o roteiro dele.
– Desculpa.
Ao descobrir um veterano aviador da Segunda Guerra entre os antigos moradores da casa de meus pais, estendi a curiosidade para os setenta anos de meu “novo” prédio, já levantando algumas visitas de Manuel Bandeira.
Que seja inspirador.
Em uma degustação, minha amiga cita um designer apreciador de cervejas, e ouve: “O Elesbão?”
Resta saber de qual lado vem a fama.
“A nossa diversidade cultural”
Imagino ser minoria, mas não serão nossos gigantescos e históricos problemas a demover-me da crença de mudanças positivas, lentas e perenes em andamento. Basta expandir a leitura dos fatos.
– Bom dia… digo, Boa tarde.
Isso aí, corrigindo a saudação mecânica. Vai que alguém repara.
As formas “sino-japonesas” me inquietam nessa nova lata do Kuat. A planta verdadeira, aliás, tem um quê de beholder.
Não deixa de ser irônico para os moradores da Favela Tavares Bastos, comumente requisitados para figuração e cenografia de favela, que tais proventos não possam ter como fim a melhora das condições de moradia.
A eliminação dos reservas pode ser um passo para reduzir a violência do esporte coletivo.
Conversando sobre a nova conta, o gerente abre e deita um fichário por onde ilustra os detalhes, enquanto penso no avô do PowerPoint.
A estátua de Drummond pode estar para os óculos na mesma razão que seu furto para a atenção pública.
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