– Onde foi que eu urrú?
Aconteceu, virou macete.
Declarada ou insinuadamente insatisfeito, percebi-me com os anos envolto em bruma ampla, cuja vedação – a inconformidade pessoal –, mental e fÃsica, muito me afastou do alheio por temer reações que em sua maioria passam ao largo da realidade. E ao observar como a idade passou e pouco sugeriu, anoto que pouco avancei. Ainda preso aos medos bobos, ao querer-me um querer que não se tem, não consigo e não existirei, pois enlouqueço pelo intangÃvel e seus predicados que só acrescentam o tempo e as decepções.
“crÃtica gastronômica” pode render vigilância sanitária.
O silêncio que reforça a distância pode remeter mais à conveniência do cenário egoÃsta. Para quem legisla sobre o alheio, o que é previsÃvel ganha floreios bobocas.
O tempo atravessa a lânguida loura e o paletó que exibe uma fração do pescoço. Mas ela desafia a monotonia numa sincera palidez de escritório.
É a consciência do problema que nos dignifica.
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