15/01

– Ai, que preguiça de secar o cabelo.
– Finalmente eu posso tirar onda.
– Por quê? Porque não tem cabelo?
– Sim!
– Hahahahahaha
– Quando o meu fino cabelo era comprido, qualquer brisa era suficiente para descabelar, e eu passava o dia incomodado com a aparência de cientista maluco, de Bozo. Passando a máquina pela primeira vez, a experiência foi estranhíssima. O cabelo caindo, como que numa pequena catarse, uma troca de pele. Agora, já acordo penteado! Só felicidade.

14/01

Da Wikipédia:

Características do autismo

Dificuldade na interação social:
Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contacto visual, expressão facial, gestos);
Dificuldade em fazer amigos;
Apresenta dificuldade em compartilhar suas emoções;
Dificuldade em demonstrar reciprocidade social ou emocional.
Prejuízos na comunicação:
Atraso ou falta de linguagem verbal;
Para aqueles onde a fala é presente, verifica-se uma grande dificuldade em iniciar ou manter uma conversa;
Uso estereotipado e repetitivo da linguagem;
Falta ou dificuldade em brincadeiras de “faz de conta”.
Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e actividades:
Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados;
assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter “manias” ou focalizar-se em um único assunto de interesse);
maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);
preocupação insistente com partes de objectos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho, por exemplo).

Eu tenho facilidade com “faz de conta”.

13/01

– No animalsontheunderground.com, o autor sugere animais desenhados com as linhas do metrô londrino.
– Dá licença, que eu fiz uma taturana com o do Rio.

A cada BBB surge algum e-mail indignado sobre a audiência, com destaque para a maciça contribuição telefônica. Patrulha?

Ora, por favor.

Alguém teria paciência para elencar atividades em que nos igualamos pela inocuidade moral? A Internet é farta, como a individualidade: é o tempo e o dinheiro de cada um.

Isso cheira a tudo, menos preocupação real.

12/01

– E esse bloqueio ao YouTube?
– Tem que foder a Cicarelli.
– Posso filmar?

Três minutos no táxi, e o motorista:

– Tem comida aí?
– Tem…
– É bacalhau?
– !? É carne vermelha.
– ‘tá cheiroso pra caralho. Nem gosto de fazer corrida assim, quando eu tô com fome.

11/01

Sempre que uma reflexão pessoal imprime no Blog algum extrato analítico circunstancial, há, do autor, o ensaio da catarse para sinalizar alguma ascendência. Assim vem sendo.

Há já quatro ou cinco anos, alguns sinais claros indicam uma depressão maior – em alguns momentos, crônica – que vem minando a saúde mental. Depois de uma horrorosa experiência em 2004, onde enfrentei calado uma tristeza enorme e inesperada, prometi lutar por um enfoque otimista – não eufórico –, viabilizando uma linha de raciocínio pragmática durante os últimos doze meses – à exceção dos últimos três, torpedeados por uma infindável obra estrutural no ambiente de trabalho, forçando um retiro caseiro excessivo mesmo para um perfil recluso; uma crise familiar adiada há vinte anos; e todos os reflexos inerentes, como a interrupção da dieta, o nervosismo e um desequilíbrio oficial.

Mais uma vez lamento o ouvido ausente, uma companhia para compartilhar a angústia que já pesa além de minha capacidade. O corpo dói, expõe os nervos, e eu teimo em ficar de pé.

10/01

Como inventor dos macarrões instantâneos japoneses, Momofuku Ando entregava o jogo na certidão.

Essa Fernanda Vasconcellos tem cara de miss interiorana.

9/01

Eu defenderia com maior afinco a preservação do Mistura Fina, se eles removessem uma das duas exclamações na faixa estendida junto à fachada.

Em determinado trecho da Rua Voluntários da Pátria, a coincidência de acompanhar um grupo de modelos puxa pela fabulosa experiência há quase vinte anos, documentando um ensaio coletivo da Carlota Portella no antigo Teatro do Hotel Nacional. Em quantidade e qualidade como ali, nunca mais.

8/01

Já foi engraçado ver como o noticiário se presta a provocar o bairrismo até no réveillon, estimando multidões maiores para suas respectivas cidades. Daqui a pouco a competição chega aos desastres.

7/01

The New York Times, in partnership with the Statue of Liberty-Ellis Island Foundation, brings together the special resources of The Times archives and the unparalleled immigration database of the Liberty-Ellis Foundation. That database lists the records of 25 million people who arrived at Ellis Island from 1892-1924.

Commemorate your ancestor’s arrival with a Legacy Keepsake featuring:

– The ship manifest with your relative’s name and arrival date.
– A photo of the ship on which they arrived*
– Personalized text that displays your ancestor’s name.
– The passenger record, Liberty-Ellis Foundation brass plaque and Times embossing.

Measures approximately 32″ x 27″. Please allow 2-3 weeks for delivery.

* Photos of more than 800 immigrant ships are archived. If the one for your family isn’t available, your keepsake will have a photo of the Statue of Liberty.

Isto posto, encontrei meu homônimo:

First Name: Jose
Last Name: Bessa
Ethnicity: Portuguese; Brasilian
Last Place of Residence: null
Date of Arrival: Sep 06, 1918
Age at Arrival: 25 Gender: M Marital Status: null
Ship of Travel: Curvello
Port of Departure: Brasilian Ports & Barbados
Manifest Line Number: 0029

Agora eu quero um quadro.

– De repente é o seu negativo, uma versão bessiana do Haroldinho: um cara pequeno, com poucos pêlos, super sociável.
– Um barbapapa?

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