7/03

Mais um estranho taxista na madrugada, dessa vez grudado ao celular – e ao volante –, falando um italiano típico de Canal Brasil, combinando com sua garota o encontro internacional.

Documentário, tô falando.

6/03

O sujeito mora num prédio construído e ocupado pela família, imagine.

Reunião de condomínio todo domingo.

– Esse candidato norte-americano, Obama, não tinha como apresentar um nome mais problemático.
– Mitler.

5/03

– Você, que é o rei da simplicidade, dê uma sugestão para o filme do biscoito, do novo sabor presunto.
– Coloque-os desenhando no chão um perfil humano.

– Hoje eu lembrei de você, atendendo um designer que caiu de uma forma que só o Coiote conseguiria. Achei que era praga.
– Relate.
– E lá vinha o designer andando, quando surgiu uma poça de lama e um mendigo deitado na calçada. Ao desviar de ambos, o mendigo esticou a mão para pedir esmola, ele tropeçou e pisou na lama, escorregando alguns metros até cair de bunda na calçada. Colocou a mão no chão para se levantar, ela correu na lama e ele deu com a testa no meio-fio. Quando atendi, tinha um hematoma intracraniano.
– Dá-lhe roteiro! Você atende fora da Aeronáutica, também?
– Aeronáutica, hospital particular, público… Eu trabalho em muitos lugares.
– Preciso tomar nota.
– LOL
– Uma vez acidentado, um bilhete “Favor evitar…”
– Hahahaha lembre-se que todo acidentado recebe um toque retal. É protocolo.
– Como se o acidente não bastasse.
– *Olhar Angelical*
– É, vou reformular “Em caso de acidente, Kevorkian…”
– Hahahahahahahahaha

4/03



Boa companhia e dois mestres cervejeiros: o fino.

3/03

Renata Pitanga, Adriana Tolentino, Bárbara Martins e Fabiana Rocha.

‘tô vendido.

– Acho que a gente não poderia brigar nunca, porque o nível de conhecimento do que irrita o outro é tamanho, que provocaria a 3ª Guerra.
– Não tem o “Irritando Fernanda Young”? Poderia rolar o “Irritando todo mundo”.
– Opa!
– Eu já pensei em “Irritando Bolo Yeung”.

2/03

– Parece que ele vai a São Paulo para abrir uma filial.
– Melhor que a gente, que precisa criar a matriz.

– Ontem eu ouvi um caso pra lá de bizarro, da prima de uma amiga minha, de 28 anos, que estava doente e recebeu uma visita médica em casa. Depois de examinar, o médico olhou pra mãe “Aí, na boa, você adotou ela. Vocês não tem NADA em comum, confessa.” Cara, o sujeito infernizou tanto a mulher, que ela admitiu pela primeira vez. A filha não fazia idéia.
– Ele não sabe brincar!
– O mundo da menina desabou, foi uma cagada.
– A doença até passou.
– O pior é que essa minha amiga acha que ela mesma não tem nada a ver com a própria família, e agora começou a ficar desconfiada também, mas tá com medo de perguntar.
– O mundo é dos paranóicos.

1/03

Que fique registrado o dia de hoje como a minha primeira perda em bolsa, dada a reação em cadeia pelo ocaso xangaiense. Como não há tempo a perder – mais – ou recuperar, retiro a verba entre as pernas, ganindo, para salvar o futuro apartamento. Ah, como dói.

Duro é passar por uma loja de eletrodomésticos e pensar em algum item de valor correspondente.

Saindo para uma festa em Santa Teresa, você leva o dinheiro suficiente e uma fotocópia da identidade. É a violência, que já acostuma.

Em compensação, conhece a Vila Suíça, um enclave diferenciado na já particular arquitetura do bairro que nos faz lamentar – mais uma vez – o desgoverno que enterra o potencial de uma cidade que poderia honrar os mais óbvios e surrados adjetivos. É uma pena.

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