14/03

Sem naturalidade para a tímida foto escolar, esbocei uma expressão de constrangimento para o álbum, onde concluiria sobre a feiura do sorriso. Outros fatos se deram, outras comparações.

Minhas vergonhas são muitas.

13/03

Quando vejo roteiros destruindo a Inglaterra ou o Japão, sempre os imagino recomeçando a dirigir pelo outro lado.

Como a agulha para no palheiro? Quem costura no estábulo?

12/03

Bibliografia de um aluno chinês:

Cabine de votação parece mictório.

11/03

Pessoas tornam-se acionistas de empresas que maximizam lucros demitindo pessoas.

Sob risco de não questionar valores depois de uma experiência financeira como a da obra no apartamento, é melhor demorar com outras despesas.

10/03

Crianças vão para o recreio; adultos, reunião.

Ninguém é dono da verdade; só acionista.

9/03

Impregnado pela sinuosa morena que almoçava à frente, a blusa branca de lantejoulas, calça de terno em risca, sapatos pretos e unhas vermelhas num bronzeado contínuo de café; como os longos cabelos e a sobrancelha “Niemeyeriana”. Não era de quantitativos que se perdessem pela facilidade, definitivamente.

RT eu mesmo: Volta e meia quero doar os órgãos – dos outros.

8/03

A vingança da figurinista.

Quando pensar em “Look casual”, imagine o contrário.

Se essa rua, se esta rua fosse minha… Eu mandava, eu mandava ladrilhar.

Nossa herança perde o substantivo ao reformar o passado de tantos estabelecimentos com insípidos azulejos. Sai a história, vêm os banheiros.

7/03

Camisa: “Luke, you were adopted.”

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