18/01

Filme bom é filme ruim?

17/01

Como no Kung Fu, a dramaturgia asiática tem uma escola baseada em pássaros.

Durante o banho, qualquer bebida gelada remete à participação em alguma propaganda idílica.

Cuidado apenas com o chuveiro e o charaná.

O atendimento ao vivo pode ser ruim, mas dificilmente barra o telefônico.

16/01

Quero lançar uma dupla de MCs chamada “E”.

As faculdades de design podem ter a contribuir com a própria penúria tecnológica: longe de maiores processamentos e capacidades, sobra mais para o pensamento.

15/01

Fome de ter, ou de querer?

Reunião de banda antiga é um cover de si mesma.

A redação da manchete é o primeiro indício do caráter jornalístico.

14/01

O melhor do design são as designers.

O ônibus continua servindo bem, ainda que sensivelmente cheio, confirmando o crescimento de público. Opto pela Tenda Eletro, conferindo a presença do compadre Nado Leal. As figuras conhecidas dão o tom haroldesco.

Cássia Eller mantém a energia, seguida pela monocórdica Fernanda Abreu. Aproveito o Barão Vermelho para me afastar e descansar ao som de RAP, curtindo um bom e velho Geneal. O grande palco sobra para a apresentação do Beck, incompatível com aquela estrutura gigante. O Foo Fighters anima, faz pressão, mas não emociona. Talvez por ignorância minha ou falta de interesse ao longo dos anos, a apresentação do R.E.M. soa como uma agradável surpresa.

A volta, embalada pelo podrão embaixo da ponte, envolve uma longa caminhada acompanhando o estresse daqueles mais afoitos pela saída. No ônibus, o motorista impõe um “pagode ambiente” desnecessário, altíssimo, até encontrarmos o Rebouças fechado sob o boato de assalto. Desço em frente ao Ballroom para fazer hora e aproveitar o último lanche no Fornalha.

Deve ser uma estranha coincidência ter eleição e Copa do Mundo a cada quatro anos.

13/01

São necessários poucos metros para o ônibus da Cidade do Rock, que segue vazio para o show. É necessário ensinar, porém, o caminho da Barra para os motoristas.

Calor infernal e distâncias indigestas definem o local. Tudo bonito, belas recepcionistas, aquilo de sempre. A memória volta.

Na Tenda Eletro, a apresentação do Grande Circo Popular do Brasil, do Marcos Frota; na Tenda Brasil, a Sandra de Sá desperdiça a bela voz com o pasticho; e, nos intervalos do palco principal, Luiz Melodia, Jair Rodrigues e Arnaldo Antunes – este, com o Edgar Scandurra. No CD é melhor.

A multidão acaba respeitando os três minutos de silêncio, prevalecendo mesmo sobre aqueles que não contém o relinchar. A OSB soa como a Electric Light Orchestra e seus álbuns de “clássicos do rock”, abrindo caminho para o rasante dos aviões antigos. Bacana.

Não é a ocasião ideal para o meu-primeiro-show do Milton, um tanto desconfortável para um palco daquela dimensão, competente e sem emoção, como o Gil. James Taylor soa excessivamente “James Taylor”, apesar de matar a vontade, e aproveito a Daniela Mercury para descansar na grama, curtindo alguns de seus arranjos mais funkeados. Quanto ao Sting, quem perdeu, perdeu.

12/01

A sorte costuma ser uma desatenção a favor.

“Efeito tridimensional” é silicone.

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