O ônibus continua servindo bem, ainda que sensivelmente cheio, confirmando o crescimento de público. Opto pela Tenda Eletro, conferindo a presença do compadre Nado Leal. As figuras conhecidas dão o tom haroldesco.
Cássia Eller mantém a energia, seguida pela monocórdica Fernanda Abreu. Aproveito o Barão Vermelho para me afastar e descansar ao som de RAP, curtindo um bom e velho Geneal. O grande palco sobra para a apresentação do Beck, incompatÃvel com aquela estrutura gigante. O Foo Fighters anima, faz pressão, mas não emociona. Talvez por ignorância minha ou falta de interesse ao longo dos anos, a apresentação do R.E.M. soa como uma agradável surpresa.
A volta, embalada pelo podrão embaixo da ponte, envolve uma longa caminhada acompanhando o estresse daqueles mais afoitos pela saÃda. No ônibus, o motorista impõe um “pagode ambiente” desnecessário, altÃssimo, até encontrarmos o Rebouças fechado sob o boato de assalto. Desço em frente ao Ballroom para fazer hora e aproveitar o último lanche no Fornalha.




