14/09

Eu queria conhecer exclusivamente pessoas que não se conhecessem.

Ainda acho complicado absorver todos os elogios ao designer, temendo pela sobrevalorização no estágio inicial de aprendizado.

13/09

Faz tempo que meus eventos musicais restringem-se aos palcos jazzísticos, avesso às concentrações. São ingressos mais caros, e, ainda que com exageros, proporcionais. Comida a quilo já era.

Uma condição é fundamental, mas raramente praticada: a desburocratização da venda. Não caio mais na arapuca das filas intermináveis, o sofrimento pelas restrições da organização. Não faço favor – e se a aquisição é insalubre, que o evento padeça. Uma nova postura consumidora imporia respeito, competência e boa fé para as Ticket*.* da vida.

E também não serei eu a aplaudir qualquer ancião musical, cuja relevância prática perdeu-se há trinta, quarenta anos. O brasileiro, notório papagaio de auditório; aquele que aplaude até hino, minuto de silêncio e intervalo de música; anda sempre a postos para babar um gringo qualquer, caquético, tirando onda de consciente. É a Síndrome do Faustão, o “Exemplo de vida”, material farto para quem fala alto e conversa pelo celular durante o show.

Um dia a gente se valoriza. Ou não.

Criar é sofrer. Não criar, é sofrer mais.

12/09

Mais Blumenau.

Três acolhidas celestiais:

– Audrey perguntou por você.

– O celular não pega.

– O banheiro é individual.

Três reveses:

– O quarto é duplo.

– Você entende de computador?

– Haroldinho!

11/09

Esforço, até o defecar exige.

E, se a diarréia é involuntária, o resultado explica.

Bu!

10/09

Há uma denominação para aquele sutiã sem bordados exagerados, tradicionais? As formas limpas, lisas, são dignas de nota.

E mãos.

Uma vez controlado o volume de conversa, a mesa feminina pode ser um prazer.

9/09

Maiores os esforços por uma lógica individual, maiores os tombos.

Impressionante.

8/09

Minha mãe e meu primo:

– No exame da Ordem, mais de quinhentos escreveram homicídio sem h.
– Cada um mata como quer.

7/09

Há 78 anos, uma série de experimentos russos, europeus e americanos desde a descoberta do Selênio, em 1817, culminaram com a primeira transmissão eletrônica de televisão, a cargo de Philo Farnsworth. Uma pesquisa dedicada, aliás, pode abrir aspectos importantes para a compreensão das etapas e personagens, valorizando o conjunto ao invés da clássica mitificação de um suposto responsável isolado. Vale a procura.

Ps.: Familiar? Nosso caríssimo inventor é homenageado pela personagem homônima da série Futurama.

6/09

Genoino ou Gerundismo: convém evitar.

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