5/11

– Hoje é o Dia do Design!
– Parabéns! Qualquer design?
– Não, só o bom.

4/11

– Pô, tu nem agitou a compra do cavaquinho!

Aindo gravo um podcast com os porteiros.

Nas mãos de alguns, o abrir-e-fechar de portas pode se converter em fonte de enlouquecimento alheio.

3/11

A expressão “unha e carne” me dá nervoso, quase nojo.

Foi durante a madrugada, que o embriagado e sonolento Gush tomou o primeiro táxi:

– Belfort Roxo!

Ao invés da rua em Copacabana, o sono e dedução do taxista, levando-o ao despertar em plena Avenida Brasil.

Vale a lembrança.

A grande verdade é que o prazo em excesso tende a atrapalhar.

2/11

Há dias em a gente imagina como teria sido marcar “Panificação” no vestibular.

Essas bandas “populares” chegaram a um nível de mistura – as dançarinas de axé, os metais, a sanfona, batida eletrônica, forró –, que o gênero só pode ser Terror.

1/11

É uma circunstância ainda rara, dizer-se filho de um casal de designers. O pequeno Mateus – que hoje vem para o mundo – saberá dessa particularidade, bem como da felicidade cumulativa de seus pais, Rachel e Conan.

Bem-vindo, Mateus! Parabéns, papais!

No banco traseiro eu aguardo em frente à salinha, enquanto crianças aparecem pela rua, numa algazarra noturna que termina em frente à campainha da casa vizinha. A portinhola se abre com alguns minutos, enquanto uma voz perdida tenta entender aquele inesperado Halloween – para os pequenos, uma realidade –, voltando pouco depois com uma bandeja de frios, daquelas de supermercado, aberta e pela metade, com passas.

Silêncio.

Enquanto o grupo devolve a oferenda pedindo desculpas, o constrangimento me consome até os ossos.

Parece-me ingênuo, quem batizou a revenda Frivel.

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