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No banco traseiro eu aguardo em frente à salinha, enquanto crianças aparecem pela rua, numa algazarra noturna que termina em frente à campainha da casa vizinha. A portinhola se abre com alguns minutos, enquanto uma voz perdida tenta entender aquele inesperado Halloween – para os pequenos, uma realidade –, voltando pouco depois com uma bandeja de frios, daquelas de supermercado, aberta e pela metade, com passas.

Silêncio.

Enquanto o grupo devolve a oferenda pedindo desculpas, o constrangimento me consome até os ossos.

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