9/04

Tem gente que transforma nick em Post-it.

8/04

É quando o nobre Tiago Lins me presenteia com um ingresso para Eumir Deodato na Sala Cecília Meireles – a ser lançado pela Biscoito Fino, anote –, que posso acompanhar um ícone contemporâneo jamais cogitado.

E divide-se a apresentação em dois cenários intercalados: o primeiro, deodatiano, inspirado e cheirando a Herbie Hancock – ali citado –, aproveitando uma cozinha formada por Marcelo Mariano e Renato Massa, egressos, entre outros, de Ed Motta; e o segundo, estranho, calcado em clichês de Bossa Nova reforçados pelo teclado, pedindo pelo garçom trazendo a picanha. Capricha na gordurinha!

Mas o show sobrevive aos carnívoros, estourando petardos como a provável interpretação de Also Sprach Zaratusta, repetida, entre outras, num bis que praticamente replica os bons momentos.

É claro que eu sento à frente de um idiota que assobia com os dois dedos, mas não há de ser nada.

7/04

Há sempre um bobalhão para resumir o seu trabalho à ferramenta.

Elas têm uma aura de fofura, um bom trabalho, mas o papo não engrena. Você se esforça, e tudo soa enfadonho.

Quando não rola, não rola.

6/04

– Sabe o que eu acho?
– Vá com calma, “Eduardo Mascarenhas”.
– Apesar das manias, tenho sentido você mais relaxado consigo mesmo.
– Resolvi assumir a insanidade.
– ‘tá fazendo piada das próprias manias, e isso é legal.
– Se não pode vencê-las…

5/04

– Hoje tem jogo?
– Hem?

4/04

Todo mundo sabe como é constrangedor visitar um imóvel ocupado. No de hoje, por exemplo, o pai abriu o quarto da filha, que dormia.

E nem deu pra ver se valia deitar.

Passa pela circunstância do show e o próprio momento pessoal, a forte emoção vivida naquele 31 de Março com Guinga e Toninho Horta, no Teatro Rival. Marcus Tardelli sentado à frente, só gente boa.

A Paula Santoro, aliás, é o pleno prazer audiovisual.

2/04

Surpreende a alguém a nacionalidade do Orkut Buyukkokten?

Todo carioca está infelizmente acostumado à deficiência de atendimento, com destaque para a educação – algo a ser invejado em meus camaradas paulistanos, por exemplo. E foi ao entrar em contato eles, através da GreenMax, que tive mais um exemplo desconcertante.

Mais cinco minutos, e o atendente convence qualquer um a dar pra ele.

1/04

– Não tenho tempo para azar.

E o meu, para essas lições de vida?

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