É quando o nobre Tiago Lins me presenteia com um ingresso para Eumir Deodato na Sala CecÃlia Meireles – a ser lançado pela Biscoito Fino, anote –, que posso acompanhar um Ãcone contemporâneo jamais cogitado.
E divide-se a apresentação em dois cenários intercalados: o primeiro, deodatiano, inspirado e cheirando a Herbie Hancock – ali citado –, aproveitando uma cozinha formada por Marcelo Mariano e Renato Massa, egressos, entre outros, de Ed Motta; e o segundo, estranho, calcado em clichês de Bossa Nova reforçados pelo teclado, pedindo pelo garçom trazendo a picanha. Capricha na gordurinha!
Mas o show sobrevive aos carnÃvoros, estourando petardos como a provável interpretação de Also Sprach Zaratusta, repetida, entre outras, num bis que praticamente replica os bons momentos.
É claro que eu sento à frente de um idiota que assobia com os dois dedos, mas não há de ser nada.