30/04

Cresci sob a égide dos “quases”. Um time de expoentes em áreas diversas, nacos de presença e relevância internacional que jamais atingiam o ápice, dando àquela criança uma noção de dificuldade sem par. Era como um Brasil fadado ao prazer sem gozo.

Nos esportes, na música, ou em qualquer expressão comum a sensação era impotente, passiva como que destinada ao meio-caminho eterno, às arbitrariedades que situariam nossos heróis num panteão do meio-fio. Não era um juízo de valor e genialidade, mas urgia de certa maneira redimensionar o papel geral e fugir às amarras de outrora, para o bem e para o mal.

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