11/04

Anda por aqui, por algum lugar dentre cinco ou mais mil posts que retornam como o lixo nas ondas, a polêmica da fissão carioca, a “nova” Guanabara e a celeuma do processo sobre o qual não se pode afirmar, apenas elencar novos e tantos fatos, diariamente, em busca do veredito político.

O problema é anterior, penso.

Teimo em acreditar que há um cultura da reclamação, um tanto quanto sadia para entender os processos históricos, mas ainda carente da adequação quanto ao rumo das ações futuras. Não imagino o resultado da cidade-estado na contingência atual, mas ouso acreditar no desperdício energético de uma discussão que poderia ser canalizada para um processo político e de planejamento visando aqueles patamares básicos da conquista social, profissionalizando grande parte da autarquia e entendendo o lugar do Rio de Janeiro na condição atual. Discutir e buscar o passado, pra mim, é muleta. É menosprezar o nosso papel presente, como agentes potencializadores de conquistas e descobertas que não se resumam a processos iniciados. Essa cidade precisa de um teste vocacional.

Não agüento a comparação entre as décadas e seus contextos, se o que era melhor ainda seria melhor, ou se houve manipulação e preferência. Aconteceu.

Vamos olhar pra frente, pessoal.

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