Se peso, é pela falta.
A tarde escura envolve o monitor à espera de algum resgate, uma irrealidade qualquer que resolva o desespero. E o tempo se perde, as vozes gravitam e os restos de palavras caem pelos dedos imobilizados sobre o rosto.
As tarefas convergem como a insegurança e o desânimo; o turvo se aninha. E tantas e indemonstráveis ocasiões já trouxeram a isso, à beira. A recorrência perde o vinco do pensamento.
É a tristeza vasta, generalizada, que descrevo para expelir aos poucos. E há de vir paz, espero, que de cansaço eu já não agüento mais.
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