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Foi diante da fogo que lambeu meus dedos – e do pânico da eventual amputação –, que concluí qualquer relacionamento com o rojão, naquela praia, ainda garoto.

A necessidade da explosão, de fazer presença ou barulho, é hoje um mistério símio.

COMENTÁRIOS

Que história… É, somos todos macacos. Alguns pouco menos que os outros.

Chris - 01.01.06 - 12:33 pm

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Um ótimo 2006 pra você!

call - 01.01.06 - 2:19 pm

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“We may be human, but we’re still animals”

Dudu - 03.01.06 - 10:00 am

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Não tenho chave pro mistéiro, mas…. vejamos. Posar pra foto ao lado da Torre Eiffel, atender o celular no meio do filme/show, escrever pra blogs e deixar os próprios poemas após ter lido os textos, ou soltar rojão, não vejo grande diferença entre um e outro (e outros por aí). O mesmo ridículo e desesperado apelo por trás: prestem atenção em minha solidão, pelamordedeus!

Abraços, um mui bom 2006 pra ti.

Luis - 04.01.06 - 3:52 am

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A solidão é democrática.

Elesbão - 04.01.06 - 10:05 am

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